
O            principal argumento, entre os tantos que se pode levantar para a exigência            do diploma de curso de graduação de nível superior            para o exercício profissional do jornalismo, é o de que            a sociedade precisa, tem direito à informação de            qualidade, ética, democrática. Informação            esta que depende, também, de uma prática profissional            igualmente qualificada e baseada em preceitos éticos e democráticos.            E uma das formas de se preparar, de se formar jornalistas capazes a            desenvolver tal prática é através de um curso superior            de graduação em jornalismo. 
         Por            isso, de todos os argumentos contrários a esta exigência,            o que culpa a regulamentação profissional e o diploma            em jornalismo pela falta de liberdade de expressão na mídia            talvez seja o mais ingênuo, o mais equivocado e, dependendo de            quem o levante, talvez seja o mais distorcido, neste caso propositalmente.            
         Qualquer            pessoa que conheça a profissão sabe que qualquer cidadão            pode se expressar por qualquer mídia, a qualquer momento, desde            que ouvido. Quem impede as fontes de se manifestar não é            nem a exigência do diploma nem a regulamentação,            porque é da essência do jornalismo ouvir infinitos setores            sociais, de qualquer campo de conhecimento, pensamento e ação,            mediante critérios como relevância social, interesse público            e outros. Os limites são impostos, na maior parte das vezes,            por quem restringe a expressão das fontes, seja pelo volume de            informações disponível, seja por horário,            tamanho, edição, ou por            interesses ideológicos, mercadológicos e similares. O            problema está, no caso, mais na própria lógica            temporal do jornalismo e nos projetos político-editoriais.
Pra que uma pessoa possa ter acesso a um bom emprego, e necessário que estude, e em determinadas profissões por toda a vida. O gasto para se obter uma boa educação é alto e prolongado e exige-se muitos sacrifícios.
O Supremo Tribunal federal, por intermedio de seus ministros julgou improcedente a necessidade de diploma para o exercício da profissão de jornalista, fazendo uma comparação no minimo desastrosa, em que sugerem que para ser jornalista ou cozinheiro as exigências são as mesmas,haja vista que para ser cozinheiro não é exigido o diploma universitário.Com tal afirmação de um ministroda mais alta côrte do país, passo a acreditar que, também para chegar áquele cargo,não havia a necessidade de diploma de bacharelado em direito. pois, quantos de nós já não nos defendemos sem a ajuda de advogado?
O pior é que na verdade estudantes de jornalismo deveriam ser reconhecidos pelos esforços que a profissão exige.Uma pessoa que estudou quatro anos para ser um jornalista, profissão que exige muitop mais do que uma boa oratória e uam boa escrita, é comparada a um cozinheiro,a qual categoria profissional devemos comparar nossos ministros?